Por meio de trocas entre professores e alunos, ideias inovadoras podem surgir e fazer com que os estudantes aprendam o papel fundamental da tecnologia para solucionar os mais diferentes problemas e ser uma grande aliada […]
Por meio de trocas entre professores e alunos, ideias inovadoras podem surgir e fazer com que os estudantes aprendam o papel fundamental da tecnologia para solucionar os mais diferentes problemas e ser uma grande aliada à sustentabilidade.
A feira apresentará 132 projetos, sendo 112 desenvolvidos por estudantes das Etecs, das Faculdades de Tecnologia do Estado (Fatecs) e do Grupo de Estudo de Educação a Distância (Geead) do Centro Paula Souza (CPS).
A mostra ainda conta com a participação de 20 trabalhos de outras instituições de Educação Profissional e Tecnológica (EPT) nacionais e internacionais.
Os grupos são formados por até três alunos, que nortearam seus projetos com base nos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs), que fazem parte da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU).
Um autor desconhecido afirmou que “Cada ação em prol do meio ambiente é um investimento no futuro da humanidade”, assim, os alunos da Etec Professor Milton Gazzetti, de Presidente Venceslau, utilizaram os conhecimentos de física e informática para desenvolver um projeto sobre energias renováveis e como aperfeiçoar a tecnologia.
Intitulado “Estação Meteorológica Alimentada por Energia Fotovoltaica”, o projeto será representado pelos alunos Danielle Vitoria Santos Portugal, Breno Kubinyeck Furlan e Guilherme de Souza Nogueira, do ensino médio e do curso técnico em informática.
De acordo com o professor Hélio de Assis Piper, a ideia do projeto surgiu quando os alunos começaram a desenvolver o projeto nas aulas de Laboratório de Iniciação Científica.
Assim, os principais objetivos do projeto foram desenvolver competência e habilidades científicas, usando a aplicação do Arduino e de energia renovável para fomentar a sustentabilidade.
Por meio do projeto, os alunos conseguem coletar dados meteorológicos em tempo real, incluindo temperatura e umidade, para monitoramento contínuo das condições ambientais. Além de implementarem algoritmos de inteligência artificial para prever as condições meteorológicas futuras com base nos dados coletados.
Além do conhecimento adquirido, Piper ressaltou que os alunos passaram por um processo de amadurecimento pessoal bastante significativo.
“O projeto foi muito importante por terem adquirido e aprofundado conhecimentos em informática e em física, principalmente em energias renováveis, com ênfase na energia elétrica gerada por placas fotovoltaicas. Além do conhecimento, passaram por um processo de amadurecimento pessoal bastante significativo”, afirmou ao g1.
O professor ressaltou que os estudantes também estão muito entusiasmados com a oportunidade de mostrar o produto na feira, que “representa todos os alunos de cursos do Centro Paula Souza, além de alguns projetos vindos de outros países”.
“A expectativa é intensa. Estão todos bastante ansiosos. Apesar de que, ter sido escolhido para mostrar o projeto em São Paulo já foi uma grande vitória, pois foram inscritos mais de mil projetos e foram selecionados apenas em torno de 10% deste total”, complementou o professor ao g1.
Além disso, ele ressaltou que a ideia do projeto pode ser aprimorada e usada em locais que necessitem de informações meteorológicas, principalmente, em locais sem energia elétrica ou com precariedade no fornecimento.
Izaura também destacou que os professores e a coordenação da escola, a todo momento, estão “incentivando, apoiando e acompanhando as ideias e projetos científicos dos alunos”.
“Em todos os cursos, temos componentes curriculares que desenvolvem projetos como este e são apresentados internamente em momentos específicos de nossas atividades. Sempre que surgem oportunidades como esta, da Feteps estamos incentivando nossos alunos a participar”, complementou Piper.
Além disso, os profissionais explicaram que os alunos tiveram o apoio da comunidade escolar para poderem apresentar o projeto na capital.
“Tivemos apoio com doação em dinheiro de empresas locais, dos professores, dos pais ajudando com passagens e dos alunos se mobilizando para arrecadar com vendas”, contou o professor.
“Os pais ajudaram com o custo financeiro para construção do sensor. Para o transporte, ida até São Paulo, por iniciativa dos próprios alunos, angariaram o custo através de rifas. O prêmio foi promovido pela mãe de um dos integrantes de alunos”, finalizou a coordenadora do curso.